É a resposta para a fase de intensa excitação. Existem três tipos de respostas: o orgasmo múltiplo, orgasmo simples e resposta sem orgasmo.
A primeira descrição da reposta sexual feminina foi realizada por meio dos relatórios de Masters e Johnson, em 1966. Em 2004, Rosemary Basson propôs um novo modelo de função sexual feminina, que sublinha a interdependência das relações na função sexual nas mulheres.
Nesse novo modelo, a sexualidade e a função sexual em mulheres seguem uma trajetória circular em que estímulos emocionais e de relacionamento desempenham um papel fundamental, e o desejo sexual intrínseco desempenha um papel muito menor.
As principais características físicas da resposta sexual feminina são:
- Lubrificação sexual;
- Intumescimento do clitóris.
A lubrificação sexual ocorre quando há um acúmulo de sangue nos órgãos genitais e transudação de gotículas de líquido. A lubrificação pode acontecer a partir das secreções do colo do útero e das glândulas de Bartholin ou glândulas vestibulares maiores – glândulas alojadas na parede vaginal com função de lubrificar o canal vaginal, preparando-o para o ato sexual.
A lubrificação da vagina corresponde à ereção no homem. Quanto mais excitação, mais lubrificação. Já o intumescimento do clitóris é o inchaço natural devido à excitação.
Para que haja a resposta sexual feminina, segundo o modelo de Basson, é importante a interação e a integração com o parceiro. A mulher busca a satisfação sexual na interação efetiva e o orgasmo é a resposta para esse estímulo intenso de prazer.
No momento máximo de excitação, o corpo libera uma grande quantidade de substâncias para o cérebro, como a dopamina, e o cérebro libera endorfina e morfina, que causa bem-estar, prazer e relaxa o corpo. O orgasmo varia em intensidade, quantidade e tempo de mulher para mulher e de homem para homem. Isso também dependerá do estímulo sexual do casal.
Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM 17.178 – SP
Levin RJ. The physiology of sexual arousal in the human female: a recreational and procreational synthesis. Arch Sex Behav. 2002 Oct;31(5):405-11